Día 26: Buenos Aires - Jaguarão

Data de postagem: 16/01/2015 13:45:59

Acordamos as 5h30min da manhã, e mesmo sem desayuno carregamos as motos e voltamos a estação do Buquebus, que fica no final do Puerto Madero. Já tinha salvo o ponto no GPS e pude relaxar enquanto acordava lentamente.

Quando chegamos na Buquebus, despertamos de imediato. WTF?? Saca a fila:

Filas e mais filas para fazer o check-in, depois mais fila para a migração, depois mais fila para colocar as motos dentro da barca. Nos juntando aos coxas:

E põe coxa nisso! Pegamos a barca nova, Francisco, chão todo de carpete, onde é necessário usar protetor nos sapatos para poder entrar. Quanta frescura! El Negro tomando uma dura:

A cereja do bolo, os dois motoqueiros malvadões com suas pantufas:

Sinceramente, não sei porque pausamos uma viagem de moto para andar de barca, mesmo que economizando um dia. Acabamos gastando uma grana preta para sermos sacaneados em filas, usar pantufas numa barca fechada, onde não desfrutamos do prazer de andar de moto. Pra mim, nunca mais Buquebus! É o mesmo que andar de avião sendo que sua moto está ali embaixo te esperando para rodar! Se arrependimento matasse...

Enfim, atravessamos o Rio de la Plata e chegamos no porto do país vizinho, Uruguai:

Desembarcamos as motos praticamente no centro da cidade, praça Independência:

(Praça Independência - Montevideo - Uruguai)

Demos um tempo para xingar o Buquebus, enquanto revisitávamos os derredores da praça, como Teatro Solís, Presidência, Palácio Salvo e outros lugares que os dois já conheciam de viagens anteriores. (Mais aqui: Viagem Ur/Ar) Jogo rápido, fomos pra estrada.

Agora sim, o dia começou. Pegamos a Ruta 8 em direção ao Brasil:

(Ruta 8 - Lavalleja - Uruguai)

Só que não tão rápido. Para não perder o costume, mais uma pane seca no Uruguai:

Em 2011 tive pane seca com a Sportster depois de Montevideo, e agora repetindo a façanha com a FX. O lado bom é que dessa vez não estou sozinho, El Negro continuou acelerando ao próximo posto, que segundo o GPS está a 40kms. Precisava de 2 litros!

Pelas minhas contas, levaria 1 hora ali esperando debaixo da árvore (parada estratégica) então peguei o isolante térmico e forrei minha sombra particular. Senti que estava sendo observado:

Imagina a atração para as vacas, acostumadas a pastar calmamente onde a vida passa devagar, agora vizinhas de um motoqueiro barulhento que briga com o isolante térmico contra o vento rs

Aproveitei minha última lata de sardinha:

E depois de alimentado, uma pestana na sombra:

Melhor pane seca da minha vida. Dormi por 1 hora até El Negro voltar com a gasolina. Coitado do cara, eu fiquei sem gasolina e ele que se ferrou kkk

Ruanita também, bebendo mais gasolina "premium":

Calmai, dois litros para 40kms? Vai dar no "cheiro". E deu mesmo:

Mais uma vez, pane seca em frente ao posto de gasolina, onde entrei na "banguela". Assim como aconteceu no Acre (Viagem Py/Ar/Bo/Pe), aqui totalizou 19,2 litros de gasolina, ou seja, a capacidade máxima do tanque da softail!

Moto abastecida, percorremos os últimos kms do país hermano, fizemos os tramites fronteiriços em Rio Branco, e cruzamos a fonteira-ponte sobre o Rio Jaguarão:

Adeus Uruguai. Estamos no lado de cá do rio, ou seja, de volta ao Brasil!