Dia 08: Aracajú - Canindé de São Francisco

Data de postagem: 28/05/2015 18:42:44

As ruas de Aracajú são apertadas e engarrafadas, não tem lugar para estacionar e os cruzamentos sempre te levam a outro sentido, te desviando da rota. Aqui, três direitas não resultam em uma esquerda, me lembrou muito o mal planejamento do trânsito de Mendoza. Deixei a moto no estacionamento e fui a pé ao Museu da Gente Sergipana. Não sou muito fã de museus culturais, mas serve para variar a praia e descansar a pele queimada na Bahia.

Valeu a pena para entender um pouco das expressões utilizadas, e conhecer os objetos locais:

Além da fauna e flora, conheci um pouco dos "cabras" até bater de frente com esse ai:

"Lampião não era Pernambucano, o que ele está fazendo aqui?"

Descobri que estava a pouco mais de 200kms do local onde Virgulino foi morto, e que poderia ser visitado através de uma trilha pelo meio da caatinga. Lampião? Trilha? Caatinga?

Adeus litoral, imediatamente mudei meu itinerário para o interior:

Uma pernada sem abastecimento, a vegetação mudou rapidamente do verde escuro para o verde queimado:

Depois do verde queimado para o quase-sem-verde (perceberam como entendo de vegetação):

Os cactos começaram a surgir, já estou na caatinga, as margens do Rio São Francisco. Represa de Xingó:

Já agendei a trilha para amanhã, e agora é curtir o fim do dia dando um mergulho no velho chico:

Comi uma ótima tilápia no almoço-janta, e no processo desenrolei com o gerente do restaurante que fica na margem do rio, para acampar ali mesmo, debaixo dos coqueiros, a poucos metros da água:

Amanhã eu, Ruanita e o São Francisco veremos o sol nascer na Caatinga!