Dia 14: Recife - João Pessoa
Data de postagem: 12/06/2015 14:46:09
São vários os motivos para não olhar a previsão do tempo quando estou viajando, mas a chuva de ontem me fez cair em tentação. Prometiam mais chuva pra hoje, e desisti de ir a Porto de Galinhas. Entrou na lista de pendências acompanhando Maragogi e Costa do Sauípe.
Acordei com o tempo bom, e fui ao Marco Zero da cidade:
Daqui partem algumas ruas com prédios antigos, parte histórica da cidade:
Dei um rolézinho, e logo achei a placa para Olinda. As duas são coladas, cidades conurbação. Igreja de Nossa Senhora do Carmo debaixo de céu azul:
Rua característica do bairro alto:
Visão das cidades do alto de Olinda:
Continuei a percorrer o litoral, em direção a Ilha de Itamaracá, até um ponto que não tinha mais estradas, apenas uma pequena placa para um "porto". Chegando lá, minha opção era essa:
Achei o barquinho arrumadinho e aprovei o ingresso da Ruanita na "canoa" segundo criterioso estudo de centro de massa e resistência dos materiais, kkk
Já que estamos em Olinda, vamos ao ritmo da marchinha de carnaval "se a canoa não virar... eu chego lá":
A diversão durou pouco, logo estávamos na outra margem, ambos secos. Seguimos para a sede da capitania Hereditária de Itamaracá, onde sobrou apenas a igreja/forte, depois de reformada:
E enfim a chuva caiu, onde um dia passaram muitas caravelas Holandesas e Portuguesas:
Do tempo que os Holandeses dominaram a ilha, sobrou um grande forte, um dos mais maneiros e diferente de todos que já vi pelo Brasil:
Passando a Ilha, segui viagem em direção norte, deixando o estado de Pernambuco e começando a rodar nas estradas Paraibanas:
Primeiro atrativo, Ponta de Seixas, ponto mais oriente da América do Sul, onde se consegue ir com uma moto:
Quem quiser conhecer, vá logo, pois está desmoronando, em breve o mar avançara sobre o continente.
Desci observando o por do sol na praia de Cabo Verde, bem próximo do Pontal de Seixas:
Vou ficar por aqui em João Pessoa, melhor do que ver primeiro o por do sol na América do Sul, será o privilégio de ser o primeiro a ver o sol nascer no Atlântico.