Dia 10: Canindé de São Francisco - Maceió
Data de postagem: 02/06/2015 18:09:39
Mais uma noite bem dormida as margens do São Francisco, acordei as 6 da matina e o sol já estava explodindo:
Hoje a programação é pegar um daqueles barcos ali e partir para os Cânions do Xingó. Desarmei a barraca, arrumei as tralhas na moto sob os olhares atentos. Tenho que responder minhas perguntas do dia:
1) Esse guidão não dói o braço?
2) Esse pneu é de carro? Ou a variação: Esse pneu é do fusca?
3) Sua moto não tem corrente?
4) Você veio até aqui de moto?
E agora os questionamentos sobre deixar a mochila na moto. As pessoas ficam assustadas quando relato que deixo constantemente a bagagem na moto. Não acho inseguro, alias seria muito engraçado voltar e encontrar minhas cuecas sujas remexidas rs
Bora pegar a barca:
O rio começa bem aberto, margens baixas, e conforme vamos avançando, os paredões aparecem:
Até o ponto que a barca não passa. Trocamos de embarcação:
Um rolézinho silencioso por entre os canions. Barulho do remo na água, eco nas pedras:
Quase gruta:
Descemos do barco. Hora do mergulho, 1 hora de banho e voltamos a Canindé.
O nordestino é bem comunicativo, fiz algumas amizades, até ofereci carona. O difícil foi explicar que só podem 2 na moto, de capacete. Menos de 7 anos é contra lei.
Aqui é normal:
Parece um contra-senso, mas todos me alertaram sobre o perigo da estrada até Maceió, pelo interior de Alagoas. A vida vale mais quando outra pessoa tenta tirá-la.
Me despedi e, na dúvida, enrolei o cabo, claro.
Cheguei a noite na capital.