Rolé de moto pelas maiores cidades da Itália e suas belas paisagens.
Roteiro (2.879km):
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Trip Italy
Giorno 16: Milano - Frankfurt - Rio de Janeiro
Agora desmontados, fomos a pé conhecer Milano com o pouco tempo que nos sobrou entre o café da manhã e o voo de retorno. Escolhemos a sua famosa catedral: (Milano - Lombardia - Italia) A fila estava enorme para subir à cúpula, então nos contentamos com a fachada: (Milano - Lombardia - Italia) Entramos na catedral de Milão na hora da missa: (Milano - Lombardia - Italia) Depois de assistir um trecho da missa, fomos almoçar. Como no Brasil tudo termina em pizza, nada como fechar a viagem com uma verdadeira pizza Italiana! Sem muito tempo para o restante da cidade, relaxamos. Mas calma, como Milão é a capital européia da moda, não podíamos passar por aqui e não reparar nas tendências das ruas. Com vocês, nossas modelos magrelas: (Triumph Scrambler 800 - Italia) (Harley Davidson Sportster 883 - Italia) Muitas Sportster e Bonnevilles. Como os centros das cidades são pequenos, com ruas estreitas, tráfego controlado e poucos estacionamentos, nada melhor do que andar de moto: (Triumph Bonneville 800 - Italia) (Harley Davidson Sportster 1200 - Italia) Fazendo sucesso nas ruas e nas lojas. Você entra em uma loja de roupas, e pode sair com uma moto: (Milano - Lombardia - Italia) No avião refleti sobre a pouca quilometragem percorrida com a moto, e que cobriu tantos lugares e regiões da Itália. Claro, a Itália é muito pequena em relação ao Brasil, onde estamos acostumados a rodar muitos kms para chegar a algum lugar. Um pouco maior que o Estado de São Paulo em área territorial e com ótimas estradas, fomos rapidamente de um lugar ao outro, sobrando bastante tempo para curtir as cidades, que por serem tão interessante e cheias de atrações, tornou nossa roadtrip a uma grande sequência de citytrips! Apesar disso, não tiro o mérito da garupa, foram quase 3000km em 10 dias (tirando os dias parados) a média foi de 300km por dia e muitos deles com chuva. Não é qualquer uma que faria uma viagem dessas. Já da minha parte, a responsabilidade aumentou ao levar alguém comigo, pois não era apenas uma mochila apoiada no banco traseiro, mas sim uma outra vida. Moto mais pesada, ciclística diferente e dividindo o equilíbrio com outra pessoa, a margem de erro aumenta. Graças a Deus deu tudo certo. Quero dizer, nem tudo: (Alpes - Itália | Suíça) Merda!!! Tenho que voltar e fazer os Alpes!!! Quem está afim? |
Giorno 15: Riva del Garda - Bergamo - Milano
Apesar dos primeiros registros da cidade datarem da idade do bronze, as construções mais clássicas, como as torres e os portais da cidade, são do século XI: (Riva del Garda - Trentino - Italia) Centro histórico muito parecido com as outras cidades Italianas. Casas estreitas, coladas uma nas outras, com dois e três andares. Perto de praças e uma torre: (Riva del Garda - Trentino - Italia) De cima, a cidade parece ser bem maior do que o centro. O diferencial desse horizonte são as montanhas: (Riva del Garda - Trentino - Italia) Como estamos no norte da Itália, o relevo começa a mudar e as altitudes aumentam por conta da proximidade dos Alpes. Riva del Garda fica justamente na margem de um lago entre duas montanhas, dividindo três regiões. Lado esquerdo é Veneto, lado direito é Lombardia e a foto foi tirada de Trentino, onde fica a cidade: (Lago di Garda - Riva del Garda - Trentino - Italia) Mas não é qualquer lago. É o maior da Itália, alimentado por um rio que desce dos Alpes, composto de fontes de água do degelo. Os patos não parecem se incomodar com a temperatura da água, visto que ainda comeram a casquinha do gelato: (Lago di Garda - Riva del Garda - Trentino - Italy) Já a "praia" fica vazia, apesar da água ter transparência de dar inveja a muitos outros lagos: (Lago di Garda - Riva del Garda - Trentino - Itália) Ainda estamos na primavera... Quem sabe no verão. Um lugar imperdível, para fechar com chave de ouro nossa viagem de moto pela Itália: (Riva del Garda - Trentino - Italia) Nos despedimos da cidade no nosso último dia com a moto, contornando a margem direita do Lago di Garda: (Via IV Novembre - Limone Sul Garda - Lombardia - Italia) Um grande prazer poder andar de moto por todo esse cenário, fazendo chuva ou sol, frio ou calor, é sempre uma sensação de liberdade inexplicável. Os últimos quilômetros pela autoestrada até a concessionária da Harley Davidson em Bergamo, onde devolvemos a moto. Foram 2879kms bem rodados: (Viagem de moto pela Itália - Moto Harley Davidson FLSTC Softail Heritage Classic 2014 - TC103") Fomos extremamente bem recebidos pelo staff de ouro da Harley Bergamo. As meninas sabem como atender bem e fizeram com que tudo fosse resolvido perfeitamente. Só temos que agradecê-las e a todos os Italianos que tão bem nos receberam em todos os lugares que visitamos. Bravo! País espetacular! Continuamos agora de trem até Milano, onde iremos dormir e pegar o voo de volta pra casa. |
Giorno 14: Verona - Riva del Garda
Como previsto, chuva. Só não precisava tanto: (Verona - Veneto - Italia) Pior do que pegar chuva na estrada é já sair com chuva. Segundo o que enxergava das placas, seriam 90km até Trento. Coloquei o GPS para me guiar e fomos enfrentar o frio: (Verona - Veneto - Italia) Como o caminho era curto, evitamos a auto estrada e pegamos uma via secundária, que para nossa sorte nos levou a um castelo: (Castel Beseno - Besenello - Trentino - Italia) Não esperávamos por esse, mas nos pareceu uma ótima oportunidade de secar um pouco. Deixamos a moto no estacionamento e começamos a subir: (Castelo Beseno - Besenello - Trentino - Italia) Castelo gigante: (Castel Beseno - Besenello - Trentino - Italia) O mais largo complexo de fortificações de Trentino. Muitas batalhas históricas aconteceram aqui. E como o clima não estava propício, o castelo era todo nosso: (Castello Beseno - Besenello - Trentino - Italia) Diferente de todos os outros castelos de cidades que visitamos, o Beseno é um castelo mesmo, desses que vemos em filmes: (Castel Beseno - Besenello - Trentino - Italia) E no seu interior muitas áreas com as armas, vestimentas e peças de época: (Castel Beseno - Besenello - Trentino - Italia) Que nos remetem a idade média. Armadura completa: Depois de horas no castelo Beseno, continuamos pela via secundária, que serpenteava margeando o rio, por entre as vinícolas e as montanhas: Até chegar em Trento, onde iriamos visitar outro castelo. Quando parei a moto, fui colocar minhas luvas para secar nos cabeçotes do motor, e finalmente descobri o motivo de um barulho que me instigava a dias: Cade a porca que prende o parafuso dianteiro do tanque? Tinha caído pelo caminho. O tanque estava solto, vibrando e fazendo barulho. Também pudera, já tinha rodado a quilometragem da primeira revisão a dias. Fiquei devendo o famoso reaperto dos principais parafusos. Com as luvas secando, fomos no segundo castelo do dia: (Castello del Buonconsiglio - Trento - Trentino - Italia) Diferente do Beseno que era uma fortaleza, esse castelo servia de moradia ao Bispo de Trento, sendo assim é todo ornamentado com obras de arte, bem menos rústico que o primeiro: (Castello del Buonconsiglio - Trento - Trentino - Italia) Várias salas com coleções de arte, que foram devidamente apreciadas esperando o tempo melhorar. Da última sala a visão do pátio e o fim da ilusão de um tempo melhor: (Castello del Buonconsiglio - Trento - Trentino - Italia) Pegamos estrada em direção ao lago de Garda, escolhendo a cidade de Riva del Garda para passar a noite. Ótima escolha: |
Giorno 13: Verona
A sina Italiana é a seguinte: quando a moto fica estacionada e vamos percorrer a cidade a pé, abre sol. Quando vamos pegar estrada, chove. Como previsto, aquele céu azul: (Castelvecchio - Verona - Veneto - Italia) Visitamos o castelo, que servia como defesa da cidade. Ponte Scaligero: (Scaligero - Castelvecchio - Verona - Veneto - Italia) Pelo rio Adige era difícil invadir: (Scaligero - Castelvecchio - Verona - Veneto - Italia) A cidade histórica tenta manter o estilo arquitetônico, onde pontos turísticos tem a mesma aparência. Casa do Romeu: (Verona - Veneto - Italia) Verona é a cidade onde se passou a verídica história de Romeu e Julieta (só eu achava que era inventada?). E como estou viajando com garupa, todo nosso roteiro tem um toque feminino, já deu pra perceber a dias. Algumas atividades ela não curte, outras eu nem passaria perto. Como ontem fomos no museu da Ferrari, hoje sou obrigado a visitar a casa da Julieta. Alias, estava bombando: (Casa di Giulietta - Verona - Veneto - Italia) Pense na maior concentração de declarações de amor do mundo: (Verona - Veneto - Italia) Alguns escrevem, outros prendem cadeados: (Verona - Veneto - Italia) Os mais aficionados tem a oportunidade de subir na varanda onde a Julieta ficava esperando Romeu. Naquela pequena sacada do lado direito, onde o casal se abraça: (Verona - Veneto - Italia) As garupas piram. Mais uma volta pela cidade, que possui um sorvete muito bom. Vamos terminar esse na torre: (Verona - Veneto - Italia) Vista panorâmica de toda a cidade: (Verona - Veneto - Italia) A igreja se destacou. San Fermo: (Verona - Veneto - Italia) Um sensacional almoço, regado a um bom vinho e um merecido descanso da tarde. Aqui na Itália além da ótima culinária, também tem siesta. Mais uma volta a noite. Arena estilo coliseu: (Verona - Veneto - Italia) Mais um sorvete, e uma volta pela rua da Porta Borsari, o que sobrou das construções do império Romano, 1 século antes de cristo: |
Giorno 12: Bologna - Verona
Depois de 1 dia parado em Bolonha, hora de pegar estrada. Hoje prometia, com a visita ao museu da Ducati e da Ferrari. O museu da Ducati fica na saída de Bolonha, mas chegando lá, não passamos da entrada: (Bologna - Emilia-Romagna - Italia) Como não tínhamos agendado, não poderíamos visitá-lo. Aproveitando a presença de um executivo na portaria, explicamos que estávamos na estrada, e não sabíamos da necessidade de agendamento. O executivo da Ducati deu de ombros, nada podia fazer. Tentamos de diversas formas, até ligamos para o atendimento da empresa. Nada feito. Sinceramente, perdi todo o tesão em visitar a Ducati. Uma companhia de moto que se presa não deixa de abrir as portas a um motociclista na estrada. Nem tentou nos encaixar no próximo grupo. Quer saber, foda-se a Ducati! Sentamos na nossa Harley-Davidson e fomos embora. Fiquei me imaginando em viagem pelos Estados Unidos e sendo barrado no museu da Harley. Algo impossível de imaginar! Porque o mínimo que vc espera é que os motociclistas deem um jeito e te ajudem! Mas nem moto esses funcionários devem ter, devem ir trabalhar de carro! Faltou um pouco de espírito e de respeito por parte dessa montadora. Tem que comer muita pizza ainda pra chegar lá! Pegamos estrada e até Maranello, onde fiquei mais calmo vendo a primeira Ferrari passeando pelas ruas. Museu da Ferrari: (Museu da Ferrari - Maranello - Emília-Romanha - Itália) Aqui as coisas funcionam como deveriam: Paga-se um ingresso, e você tem acesso ao museu. E que museu: (Museo Ferrari - Maranello - Emília-Romanha - Italia) Desde as Ferraris "baratinhas" até as primeiras Fórmula 1: (Museo Ferrari - Maranello - Emília-Romanha - Italia) Além das Ferraris "de passeio", muitos motores por todos os lados, V8 e V12 abertos para visualização: (Museo Ferrari - Maranello - Emília-Romanha - Italia) As horas passam observando todos os detalhes dessas máquinas históricas. Em falar em história, a sala dos troféus: (Museo Ferrari - Maranello - Emília-Romanha - Italia) A foto do piloto, com o capacete real ao lado de uma miniatura do carro que competiu. A evolução do capacete e do carro é nítida. Aqui o Michael Shumacher: (Museo Ferrari - Maranello - Emília-Romanha - Italia) E os carros de F1 com que ganhou todos os anos, os que couberam na foto, da esquerda pra direita: 2000, 2001, 2002 e 2003: (Museo Ferrari - Maranello - Emília-Romanha - Italia) E respectivos motores: (Museo Ferrari - Maranello - Emília-Romanha - Italia) Uau!! Na saída um oferecimento de Te$t Drive: (Maranello - Emília-Romanha - Italia) Depois de ver todas aquelas máquinas, não resisti. 20 minutos de alegria, com direito a Estrada: (Maranello - Emília-Romanha - Italia) Que máquina!! Que som!! Acelera forte!! Porra, fui no museu e ainda andei de Ferrari. Aprende Ducati... Quando voltei pra pegar a moto... Sente o drama: (Maranello - Emília-Romanha - Italia) kkk Sentei na moto e fui embora, bem devagar... Querendo ficar. Maranello é simplesmente imperdível! Voltando a realidade, nosso destino de hoje é Verona, cidade do Romeu e da Julieta, que estava debaixo dágua: |
Giorno 11: Bologna
Decidimos ficar um dia em Bolonha, com o tempo ruim ou não, vamos sair para conhecer a cidade: (Bolonha - Emília-Romanha - Itália) No centro histórico, todas as construções são antigas, sem edifícios novos. Algumas torres do século XII se destacam entre as construções: (Torresotto di Porta Nuova - Bologna - Emília-Romagna - Italia) Um dos poucos arcos que sobraram do muro da cidade: (Casa Isolani - Bologna - Emília-Romagna - Italia) Hoje em dia não se consegue nem passar uma geladeira pela entrada dos apartamentos. Aqui também temos esculturas obra de arte: Encontrei com o Netuno na praça principal. Hora de me desculpar por ter "marcado território" no mar Adriático: (Fontana del Nettuno - Bologna - Emília-Romagna - Italia) Antigo castelo, onde rolavam os bacanais do rei: (Palazzo di Re Enzo - Bologna - Emília-Romagna - Italia) Cidade antiga, com transporte moderno. Os ônibus aqui são elétricos, trocando a poluição do ar pela poluição visual. Se vê o cartão postal da cidade por de trás dos fios: (Torri Asinelli e Garisenda - Bologna - Emília-Romagna - Italia) Duas famílias rivais se desafiaram a construir a maior torre da cidade. A disputa terminou quando uma das torres inclinou: (Bologna - Emília-Romagna - Italia) Apesar da cidade ter muitas torres, sua marca registrada são as fachadas de arcos e pilastras: Se colocássemos todas uma ao lado da outra, daria quase 50km de arcos: (Bologna - Emília-Romagna - Italia) Numa praça nova, um antigo complexo de igrejas: (Basilica di Santo Stefano - Bologna - Emília-Romagna - Italia) Igrejas, criptas e sepulcros. RIP San Petronio: (Bologna - Emília-Romagna - Italia) Essa é das antigas, século XI: Rústicas, Góticas, Barroco. Tem pra todos os estilos: |
Giorno 10: Fabriano - Bologna
Interessante como a comida Italiana pode ser tão diferente apesar de ser basicamente a mesma. Em vários lugares que passamos, experimentamos formas de preparo e pratos típicos. Aqui em Fabriano não foi diferente, um jantar num bom restaurante recompensou todo o dia de estrada. Mas não viemos aqui só pra isso, e sim por uma das maiores grutas da Europa. Acordamos tarde, e fomos direto pra estrada onde fica a Gruta de Frasassi, localizada na saída da SS76 em direção a cidade de Genga : (Estrada não mapeada - Grotte di Frasassi - Genga - Marche - Italia) Assim como na hora de arrumar o hotel, mais uma vez o GPS nos salvou. Difícil chegar na posição exata da gruta. A estrada vai serpenteando entre os paredões de rocha, seguindo a margem de um riacho, onde fica localizada a entrada. Aliás, parece que estamos entrando numa usina nuclear, pela aparência das diversas portas para se chegar ao salão principal, que aliás é gigante. Cabe o Duomo de Milão aqui dentro. Em princípio não poderíamos tirar fotos. Apesar da guia falar em Italiano, esta cada vez mais fácil de assimilar. A regra foi quebrada a partir do momento que as fotos poderiam ser tiradas com a câmera da gruta, ao preço de 7euros por foto. Só pode ser piada, regra quebrada, seguem algumas fotos: (Gruta de Frasassi - Genga - Marche - Italia) Estalagmites de milhões de anos! Cada centímetro demora cerca de 1 século! Sente esse: (Grotte di Frasassi - Genga - Marche - Italia) Boa parte da manhã e da tarde na gruta, muito bem explorada para o turismo. Várias passarelas por entre as formações nos levando aos diversos salões do local. Depois partimos para nosso 3 dia seguido de chuva. É água que não acaba mais: (SS16 - Emilia Romagna - Italia) As nuvens continuam sendo carregadas pelo vento do oeste para o leste. Estamos beirando o mar Adriático a 3 dias e esse gigante não para de engolir chuva e mais chuva. (Mar Adriático - Emilia Romagna - Italia) Então nada mais justo que ao invés de "molhar a mãozinha" no mar, desse o devido presente que ele merecia. Quer água? Então toma água: (Mar Adriático - Emilia Romagna - Italia) Mijar no mar Adriático não era um dos meus objetivos da viagem, mas representou bem o nosso momento atual. Espero que as atividades a serem cumpridas melhorem nos próximos dias. rs Claro, continuamos com chuva até a porta do Hotel em Bolonha, onde fiquei orgulhoso de exercitar minha paciência debaixo do temporal e estacionar a moto onde não cabia: Na verdade começamos a abstrair a água, já que de motocicleta você não vê a paisagem, você faz parte dela. Então, tá na chuva é pra se molhar. Ficaremos mais um dia em Bologna. |
Giorno 9: Positano - Fabriano
O dia amanheceu meia bomba, olhamos a previsão nada animadora e fomos pra estrada. Última foto em Positano, agora com a moto, nosso meio de transporte pelas estradas Italianas: (SS163 - Positano - Costa Amalfitana - Campania - Italia) Começamos a contornar o que nos restava da costa Amalfitana, pela pista de mão dupla apertada e aquela mureta de meio metro nos separando do precipício: (SS163 - Praiano - Costa Amalfitana - Campania - Italia) O dia prometia chuva, e as nuvens já escondiam o paredão de pedra: (SS163 - Conca dei Marini - Costa Amalfitana - Campania - Italia) Não tínhamos outra saída, começamos a subir por entre a neblina, seguindo um carro. Suas lanternas nos serviram como guia, até descermos e pegarmos a auto estrada para Nápoles. Como tinha comentado anteriormente, essa região de Napoli é um pouco abandonada pelo estado. Por exemplo, não é incomum ver lixo nos acostamentos: (Auto estrada a Napoli - Campania - Italia) Carros velhos da Fiat por todos os lados, velocidade reduzida nas estradas. Deixamos o oeste da Itália em direção a costa leste: (A16 - Puglia - Italia) Aqui o sol começou a dar as caras. Muitos geradores de energia eólica na parte central e mais alta do país, onde paramos para abastecer e nos deparamos com uma coxinha em plena Itália! A grande decepção veio em seguida, pois a coxinha era de arroz: (Coxinhas na Itália) kkk Então fica o aviso aos amigos coxinhas: aqui não vale a pena. rs Em falar em coxinhas, aqui os motociclistas levam a sério o cumprimento biker na estrada: braço na horizontal e dois dedos esticados em sinal de respeito pelo motociclista que vem no sentido contrário. Encontramos alguns no posto de gasolina, e depois do papo, nos adiantamos pois o tempo já estava mudando: (SS655 - Foggia - Puglia - Italia) A visão na auto estrada da costa leste não era nada animadora: (A14 - Puglia - Italia) Paramos para colocar as capas de chuvas que recebemos com o aluguel da moto. Capa de chuva da Harley, muito boa. Ainda mais para quem estava esperando o céu cair: (A14 - Abruzzo - Italia) Escapamos da primeira cortina, pegamos o final da segunda mas não escapamos das diversas outras que vinha da região central em direção a costa. Foi muita água pelo restante do caminho. O que facilitou a pilotagem foi o ótimo asfalto: Conseguimos manter a velocidade de 120km/h mesmo debaixo de chuva forte. Asfalto com alta abrasão e escoamento rápido. Ficou nítido quando deixamos a auto estrada A14 pedagiada e pegamos a estrada estatal SS76 com asfalto normal em direção a Fabriano. A velocidade foi bastante reduzida depois de alguns deslizes da moto. Apesar da chuva, chegamos a tempo no nosso destino. |
Giorno 8: Positano
Noticias na TV nos alertaram para tempestade de neve no norte da Itália, incluída no nosso roteiro, assim como a Suíça. Como deveríamos atravessar os Alpes e as condições climáticas não estão favorecendo, abortamos a Suíça, infelizmente. Sendo assim, nos sobrou 4 dias, que tentaremos distribuir pelos lugares interessantes, e Positano não ficou de fora. Mais um dia nessa cidade espetacular: (Positano - Campania - Italia) Positano é um conjunto de casas e muitos hotéis com arquitetura mediterrânea, encravados na rocha da península Sorrentina. Ruas e mais becos em curvas e declive em direção a praia. Pequenas lojas de artesanato, jóias locais, roupas e comidas típicas, com atenção especial as frutas, especialmente o limão Siciliano: (Positano - Campania - Italia) KCT! Que limão gigante! Depois de umas voltas pelo vilarejo, pegamos o caminho beirando o mar, que ainda mantem a cor característica apesar do céu nublado: (Positano - Campania - Italia) A praia que bomba no verão, deve ser boa: (Positano - Campania - Italia) Praia de pedras, mas faz sucesso: (Positano - Campania - Italia) Para quem está acostumado a deitar na areia, até que não foi tão ruim. Pausa para curtir: (Positano - Campania - Italia) Mais uma boa cerveja: (Positano - Campania - Italia) Depois da volta pela cidade, o sol tímido dá espaço a chuva, que começa a cair. Não tem problema, voltamos a nossa varanda. O clima está propício... |
Giorno 7: Pompei - Positano
Hoje começamos cedo, pois foi dia de subir o Vesúvio. Deixamos as mochilas no Hotel e fomos de blusa e bermuda encarar os 1280 metros de altitude do vulcão mais sinistro da Europa. Só não esperávamos por essa neblina toda. Pense em dois cariocas com frio: (Vesúvio - Nápoles - Campânia - Itália) Minha relação com nuvens orográficas é de apenas ódio, como não poderia deixar de ser com qualquer montanhista amador. Dessa vez ela resolveu nos deixar em paz e abriu a visão da boca do vulcão. Uau: (Vesúvio - Nápoles - Campânia - Itália) A subida é bem light, com inclinação moderada e terreno arenoso, sem muitas curvas. Chega-se rapidamente ao topo, onde consegue-se ver as cidades ao redor e o mar Mediterrâneo: (Parco Nazionale del Vesuvio - Napoli - Campania - Italia) Dá pra perceber por onde a lava desceu, área hoje que faz parte do Parque Nacional Vesúvio. E as cidades bem próximas ao vulcão que já fez muitas vítimas. Para conhecer seu poder de destruição fomos a cidade de Pompéia, não a atual, e sim a que foi soterrada com a erupção do ano de 79 depois de Cristo: (Pompei - Campania - Italia) Muita coisa foi desenterrada, nos dando a oportunidade de andar por ruas de uma cidade milenar quase intacta, a não ser pelo rastro de destruição provocado pelas forças geológicas. Na erupção que deu fim a Pompei, cinzas incandescentes e fragmentos de rochas, precipitaram-se montanha abaixo a grande velocidade, um fenômeno violento e destrutivo, que se chama corrente piroclástica. Foi tão rápido que animais e pessoas simplesmente viraram rocha na mesma posição que estavam: (Pompei - Campania - Italia) Essas "estátuas" de pessoas petrificadas realmente impressiona em Pompei, vale a visita. Voltamos ao hotel, carregamos os alforges com nossas mochilas e começamos a rodar pela região, em direção ao sul. O cenário já é bem diferente do norte, e mesmo em frente ao mar, percebe-se que as coisas mudaram aqui embaixo: (Castellammare di Stabia - Campania - Italia) Com o clima mais quente, roupas penduradas na varanda, edifícios no concreto e trânsito agressivo, nos sentimos no Brasil. rs Continuamos a contornar o Mar Tirreno com o Vesúvio ao fundo: (SS 145 Sorrentina - Campania - Italia) Até a costa Sorrentina: (Sorrento - Campania - Italia) Aqui começam uns paredões de pedra dividindo o mar do continente, e a estrada serpenteando por entre os precipícios. Simplesmente sensacional pilotar nessa estrada, até a Costa Amalfitana: (SS 163 - Campania - Italia) Curvas fechadas, moto arrastando plataforma, muretas de meio metro e aquele precipício para o mar mediterrâneo, banhado pelos últimos raios de sol da tarde. Uma das regiões mais espetaculares para se andar de moto, tanto é que cruzamos com várias nessa estrada. Aguardem os vídeos futuros. O cenário aqui vale um pernoite. Ficamos em um hotel em Positano, uma das pequenas cidades penduradas na costa Amalfitana. Um brinde em comemoração ao dia espetacular que a estrada nos proporcionou hoje: |
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