Os trovões que iluminavam a estrada durante a noite do dia anterior sinalizavam chuva para nossa missão de atravessar a região do Chaco Argentino. Não deu outra, o dia amanheceu chuvoso. Seria o primeiro dia que pegaríamos chuva, depois de 2 semanas sem uma gota se quer. Acertamos as bagagens na moto, fizemos o check-out no hotel e esse foi o tempo para a chuva parar e aparecer o sol entre nuvens. Beleza, vamos enrolar o cabo nesses retões intermináveis! Antes, parada para fazer o cambio e sacar dinheiro na praça principal: (Salta - Argentina) Nunca os Argentinos foram tão simpáticos conosco como nessa praça. Muitos vinham conversar, tirar fotos com as motos, cumprimentavam de longe... Até o policial passou, olhou as motos estacionadas em local proibido, acenou com a cabeça e foi embora. Nesse meio tempo, recebemos a dica de pernoitar em Pampa del Infierno, algo fora do nosso planejamento. Seguimos viagem. Tivemos dificuldade ao sair de Salta, e tivemos que olhar o GPS 3 vezes para acertar o caminho. Nesse dia agradeci ao GPS gratuito, porém ótimo, que baixei no celular, salvou-nos da roubada! Depois de atingirmos a região do Chaco, pegamos a tal reta de 400km, que aterroriza os motociclistas. A maioria reclama do calor infernal de quase 50 graus que costuma fazer, mas como choveu, pegamos uma temperatura agradável. O único problema eram os animais na pista: (Ruta 16 - Chaco - Argentina) A velocidade desenvolvida era alta, e geralmente travávamos o acelerador com a borboleta, para facilitar a pilotagem. Um perigo numa pista dessa, repleta de animais. Aceleramos quanto deu, até o por do sol na estrada: |
Viagem Ar/Ch >