As ruas de Aracajú são apertadas e engarrafadas, não tem lugar para estacionar e os cruzamentos sempre te levam a outro sentido, te desviando da rota. Aqui, três direitas não resultam em uma esquerda, me lembrou muito o mal planejamento do trânsito de Mendoza. Deixei a moto no estacionamento e fui a pé ao Museu da Gente Sergipana. Não sou muito fã de museus culturais, mas serve para variar a praia e descansar a pele queimada na Bahia. Valeu a pena para entender um pouco das expressões utilizadas, e conhecer os objetos locais: Além da fauna e flora, conheci um pouco dos "cabras" até bater de frente com esse ai: "Lampião não era Pernambucano, o que ele está fazendo aqui?" Descobri que estava a pouco mais de 200kms do local onde Virgulino foi morto, e que poderia ser visitado através de uma trilha pelo meio da caatinga. Lampião? Trilha? Caatinga? Adeus litoral, imediatamente mudei meu itinerário para o interior: Uma pernada sem abastecimento, a vegetação mudou rapidamente do verde escuro para o verde queimado: Depois do verde queimado para o quase-sem-verde (perceberam como entendo de vegetação): Os cactos começaram a surgir, já estou na caatinga, as margens do Rio São Francisco. Represa de Xingó: Já agendei a trilha para amanhã, e agora é curtir o fim do dia dando um mergulho no velho chico: |
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