As cinco da manhã abri a barraca e mergulhei na água mansa da represa de Xingó. Fiquei aguardando o nascer do sol nesse importante rio do nordeste Brasileiro: Tomei meu banho, desarmei a barraca e me despedi dos amigos cactos e do nosso segurança noturno: Percurso de hoje era de apenas 12km, então dispensei a fantasia de motoqueiro. Cruzando a ponte-divisa: Cidade de Piranhas muito legal, patrimônio histórico nacional: Falta de chuva e transposição, mostrando as pedras do leito. De qualquer forma, pegamos o barco e navegamos por quase 1 hora para o local de início da trilha do cangaço. Chegando lá, um cabra vestido de cangaceiro nos guiou por onde um dia passou lampião e seu bando, na caatinga: Várias histórias do cangaço e de seus integrantes foram contadas, em meio aos cactos. Um desses furou o olho de lampião, um dos motivos da sua deficiência visual: Ainda há marcas de balas nas pedras, e as cruzes indicando a morte de Lampião e Maria Bonita. Recomendo o passeio, parece guiado pelo cabra em pessoa: De volta a cidade, o museu do cangaço confirma as histórias e expõe cartas, objetos e algumas fotos. Virgulino provando que ainda estava vivo, com o jornal do dia: E a volante provando que tinha passado o cerol no bando de cangaceiros. Cortaram as cabeças e empilharam na escadaria da prefeitura: |
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