Mais uma noite bem dormida as margens do São Francisco, acordei as 6 da matina e o sol já estava explodindo: Hoje a programação é pegar um daqueles barcos ali e partir para os Cânions do Xingó. Desarmei a barraca, arrumei as tralhas na moto sob os olhares atentos. Tenho que responder minhas perguntas do dia: 1) Esse guidão não dói o braço? 2) Esse pneu é de carro? Ou a variação: Esse pneu é do fusca? 3) Sua moto não tem corrente? 4) Você veio até aqui de moto? E agora os questionamentos sobre deixar a mochila na moto. As pessoas ficam assustadas quando relato que deixo constantemente a bagagem na moto. Não acho inseguro, alias seria muito engraçado voltar e encontrar minhas cuecas sujas remexidas rs Bora pegar a barca: O rio começa bem aberto, margens baixas, e conforme vamos avançando, os paredões aparecem: Até o ponto que a barca não passa. Trocamos de embarcação: Um rolézinho silencioso por entre os canions. Barulho do remo na água, eco nas pedras: Quase gruta: Descemos do barco. Hora do mergulho, 1 hora de banho e voltamos a Canindé. O nordestino é bem comunicativo, fiz algumas amizades, até ofereci carona. O difícil foi explicar que só podem 2 na moto, de capacete. Menos de 7 anos é contra lei. Aqui é normal: Parece um contra-senso, mas todos me alertaram sobre o perigo da estrada até Maceió, pelo interior de Alagoas. A vida vale mais quando outra pessoa tenta tirá-la. Me despedi e, na dúvida, enrolei o cabo, claro. Cheguei a noite na capital. |
Viagem Nordeste >